sábado, 5 de janeiro de 2013

Recuando no tempo.
À um ano atrás jazia
Um corpo quase sem vida
Numa qualquer mesa de operações.
Sem reacção a nada, 
Sem dor,
Sem sentimentos,
Sem pensamentos,
Sem emoções.
Cá fora o contrário acontecia
Num turbilhão forte
Mas, que não me atingia.
Fui acordada com mimos de um desconhecido,
Vestido de verde que me dizia:
"Correu tudo bem. Amanhã falamos contigo
que de hoje não te vais lembrar de nada."
Enganado estava aquele anjo
Que me fez renascer...
Tive o azar de me definhar aos poucos 
Mas, a sorte de duas vezes nascer...

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