sábado, 11 de janeiro de 2014

Quando transborda o coração


Quando transborda o coração
Onde colocamos os sentimentos?
O que fazemos dos pequenos momentos?
Para onde vai a emoção?


Quando transborda o coração
Como medimos a racionalidade?
Como lidamos com a ansiedade?
Como enfrentamos a razão?

Quando transborda o coração
Expomos nossos sentimentos.
Vivemos intensamente os pequenos momentos.
Soltamos a emoção.

Quando transborda o coração
Perdemos a nossa racionalidade.
Somos invadidos pela ansiedade.
Passamos a viver sem dar sentido à razão

Quando transborda o coração.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Escrever...

E se escrever é expor sentimentos, então torno os meus públicos.
E se escrever é soltar as emoções, então as minhas que voem até ao papel.
E se escrever é ser o que na realidade não se é, então eu sou imaginária.
E se escrever é como mergulhar no mar, então deito-me a afogar nas grandes ondas.
E se escrever é como viver um grande amor, então eu torno-me Julieta.
E se escrever é como possuir grandes riquezas, então eu tenho o sol, e a terra, e o ar, e o mar.
E se escrever é ser tudo o que se deseja, então eu sou simplesmente eu.

Penso, penso, penso...

Penso, penso, penso...
Penso escrever-te em cartas que um dia possas ler.
Penso em contar-te tudo o que comigo se passa.
Penso em abraçar-te e entregar-te o meu mundo.
Penso em como tudo seria, se por um acaso estivesses aqui.
Penso que tudo passa tão rápido que nem dá para absorvermos o que nos acontece.
Penso que já falta pouco, tão pouco para poder te abraçar.
Penso em como tudo será quando tu voltares.
Penso naquilo que vamos poder fazer juntos.
Penso no que terás para me dizer. No que ficou guardado num passado, já distante.
Penso qual será a emoção, o sentimento.
Às vezes, penso que sou louca, louca por tanto pensar.
Penso que por vezes penso demais em ti,
Mas como já uma vez te escrevi: afinal, para mim foste embora cedo de mais...
Penso, penso, penso...

E quando...

E quando fecho os olhos, vejo-te.
E quando tapo os ouvidos, oiço a tua misteriosa voz.
E quando acho que já não penso em ti, dou por mim a imaginar-te.
E quando eu julgo que já não sinto nada, tu provas-me o contrário.
E quando sinto que já sou capaz de sorrir, tu trazes a saudade e dás-me o teu ombro para eu chorar.
E quando penso esquecer-te, tu surges neste meu sonho e fazes-me voar.
E quando dou por mim, nada disto aconteceu...
Foi apenas mais uma noite passada com alguém por quem meu coração bateu.